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quinta-feira, 2 de maio de 2013

Atividade de Recuperação - E. E. Paraisense - 8º ano

Atividade de Recuperação – 1º bimestre
8ºs anos 1, 2, 3, 4 e 5
Responder as questões em uma folha à parte para entregar até sexta-feira, dia 3 de maio, ou enviar pelo facebook inbox ou por email (alf.cal@hotmail.com) também até dia 3 de maio. As questões são referentes à matéria das duas avaliações feitas no 1º bimestre, que correspondem ao capítulo 1 e 3 do livro didático.
1) Escreva o nome de cada uma das três ordens que compunham a sociedade europeia durante o Absolutismo, bem como eram seus integrantes e quais privilégios possuíam ou não.
2) Explique quem eram os burgueses e porque era necessário a esse grupo derrubar os reis absolutistas.
3) Cite 2 causas da Revolução Francesa.
4) Por que a tomada da Bastilha pode ser considerado como fato marcante da Revolução Francesa.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Revolução Russa


Revolução Russa
No começo do século XX, a Rússia era um país de economia atrasada e dependente da agricultura, pois 80% de sua economia estava concentrada no campo (produção de gêneros agrícolas).

Rússia Czarista
Os trabalhadores rurais viviam em extrema miséria e pobreza, pagando altos impostos para manter a base do sistema czarista de Nicolau II. O czar governava a Rússia de forma absolutista, ou seja, concentrava poderes em suas mãos não abrindo espaço para a democracia. Mesmo os trabalhadores urbanos, que desfrutavam os poucos empregos da fraca indústria russa, viviam descontentes com os governo do czar.
No ano de 1898, as inquietações políticas das camadas populares ganharam maior expressão com a criação do Partido Operário Social-Democrata Russo, partido que se dividiu em duas alas:
·                     Mencheviques: defensores de  um governo democrático-burguês.
·                    Bolcheviques:  grupo encabeçado por Vladmir Lênin, favorável à instalação de uma revolução proletária imediata. Esse outro grupo político acreditava que os trabalhadores russos deveriam ser organizados com o intuito de promover urgentemente todas as mudanças que um governo de orientação burguesa não teria o interesse de realizar.
No ano de 1905, Nicolau II mostra a cara violenta e repressiva de seu governo. No conhecido Domingo Sangrento, manda seu exército fuzilar milhares de manifestantes. Começava então a formação dos sovietes (organização de trabalhadores russos) sob a liderança de Lênin. Os bolcheviques começavam a preparar a revolução socialista na Rússia e a queda damonarquia.

A Rússia na Primeira Guerra Mundial
Faltava alimentos na Rússia czarista, empregos para os trabalhadores, salários dignos e democracia. Mesmo assim, Nicolau II jogou a Rússia numa guerra mundial. Os gastos com a guerra e os prejuízos fizeram aumentar ainda mais a insatisfação popular com o czar.

Greves,  manifestações e a queda da monarquia
As greves de trabalhadores urbanos e rurais espalham-se pelo território russo. Ocorriam muitas vezes motins dentro do próprio exército russo. As manifestações populares pediam democracia, mais empregos, melhores salários e o fim da monarquia czarista.

A Revolução Burguesa de fevereiro de 1917
 Em 1917, o governo de Nicolau II foi retirado do poder e assumiria Kerenski (menchevique) como governo provisório, representando os mencheviques. Com Kerenski no poder pouca coisa havia mudado na Rússia.

A Revolução Russa de outubro de 1917
Os bolcheviques, liderados por Lênin, organizaram uma nova revolução que ocorreu em outubro de 1917. Prometendo paz, terra, pão, liberdade e trabalho, Lênin assumiu o governo da Rússia e implantou o socialismo. As terras foram redistribuídas para os trabalhadores do campo, os bancos foram nacionalizados e as fábricas passaram para as mãos dos trabalhadores.
Lênin também retirou seu país da Primeira Guerra Mundial. Foi instalado o partido único: o PC (Partido Comunista).
                        O governo revolucionário ainda teve de enfrentar as forças militares contrarrevolucionárias do Exército Branco, formado essencialmente por conservadores que queriam de volta o capitalismo contra o  Exército Vermelho, formado pelos revolucionários, que defendiam as mudanças socialistas. Em 1921, as forças revolucionárias acabaram vencendo o conflito.

A formação da URSS
Após a revolução, foi implantada a URSS ( União das Repúblicas Socialistas Soviéticas). Seguiu-se um período de grande crescimento econômico, principalmente após a NEP ( Nova Política Econômica ). A URSS tornou-se uma grande potência econômica e militar.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Primeira Guerra Mundial


A Primeira Guerra Mundial (1914-1918)
Antecedentes:
No início do século XX, as nações europeias e os EUA continuavam com o processo de imperialismo e disputavam acirradamente os territórios, criando condições para as rivalidades se tornarem uma guerra de grandes proporções.
As décadas de disputas imperialistas na Europa resultaram em rivalidades e alianças que, a qualquer momento, produziriam um conflito bélico, bastando apenas um estopim, um motivo que deflagrasse o conflito.

O início da Grande Guerra
O estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina). As investigações levaram ao criminoso, um jovem integrante de um grupo Sérvio chamado mão-negra, contrário a influência da Áustria-Hungria na região dos Balcãs. O império austro-húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Sérvia com relação ao crime e, no dia 28 de julho de 1914, declarou guerra à Servia.
Política de Alianças
Os países europeus começaram a fazer alianças políticas e militares desde o final do século XIX. Durante o conflito mundial estas alianças permaneceram. De um lado havia a Tríplice Aliança formada em 1882 por Itália, Império Austro-Húngaro e Alemanha ( a Itália passou para a outra aliança em 1915). Do outro lado a Tríplice Entente, formada em 1907, com a participação de França, Rússia e Inglaterra.
Fases da guerra:
1ª fase - Guerra de Movimentos: fase marcada pelo avanço dos exércitos. A preocupação era atacar e organizar contraofensivas.
2ª fase – Guerra de Trincheiras: fase mais traumática da guerra, onde os exércitos procuravam se defender em valas cavadas no solo, causando uma guerra de nervos entre os soldados de ambos os lados.
fase – Nova Guerra de Movimentos: marcada pela entrada dos EUA na guerra, contribuindo de forma decisiva para a derrota da Alemanha.

Revolução Francesa


Revolução Francesa – Esquema de Aula
Queridos alunos, conforme comentado em aula, aqui está o esquema e alguns vídeos sobre  Revolução Francesa.  

Revolução Francesa – Século XVIII (1789)
Significado:
§  Destruição do Absolutismo e do Feudalismo na França
§  Construção de uma Nova Ordem PolíticaEconômica e Social, baseada no Capitalismo e no Poder da Burguesia.
Antecedentes da França Revolucionária (Antigo Regime)
§  Sistema Político = Absolutismo Monárquico
§  Sistema Econômico = Feudalismo
§  Sociedade = Estamental (com pouca mobilidade social)
Causas da Revolução Francesa
§  Aumento da divida pública do país, agravado por extravagantes gastos reais e por guerras constantes e desastrosas, como a Guerra dos Sete Anos (1756-63) e a Guerra de Independência das Treze Colônias, ambas contra a Inglaterra.
§  Excessiva cobrança de impostos sobre o Terceiro Estado: às vésperas da Revolução os camponeses pagavam cerca de 80% de suas rendas em impostos.
§  Contato com Ideais Revolucionários, seja pela Revolução Americana de 1776, seja pelo próprio florescimento de ideais do Iluminismo.
§  Profunda insatisfação das massas populares por causa da miséria: em 1788-1789 os trabalhadores urbanos utilizavam 88% de seus salários apenas para adquirir o pão, alimento básico na França.
  • Diante dessas dificuldades que inviabilizavam qualquer solução tomada pela corte, Luís XVI, após muita hesitação, convocou os Estados Gerais em julho de 1788 – uma assembleia que reunia representantes dos três Estados, cuja última reunião ocorrera em 1614.
  • Seu objetivo era discutir a situação da economia nacional e selar um amplo acordo que resolvesse os problemas financeiros e as crises da França.


A Revolução e suas Fases
1) Formação da Assembleia Nacional Constituinte em 9 de julho (1789-1791)
Objetivos
§  Limitar o poder monárquico.
§  Elaborar uma Constituição.
§  Instalar um Estado segundo os princípios do liberalismo. (liberdade econômica e defesa da propriedade privada)
§  Levante em Paris e tomada da Bastilha, em 14 de julho de 1789.



2) Monarquia Constitucional
§  Este é um dos momentos decisivos da revolução, pois se realiza a mudança de soberania, que deixa de se identificar com a pessoa do rei e passa a residir na representação da nação, no povo.
§  Tentativa de contrarrevolução.
  • Abolição da Monarquia Constitucional
  • Proclamação da República

3) Convenção
Três grupos políticos disputavam entre si o controle da nova República Francesa:
  • Girondinos: grupo mais moderado, representante dos setores burgueses mais enriquecidos e queriam o fim da revolução agora que estavam no poder.
  • Pântano: não tinham definição política.
  • Jacobinos: grupo mais radical, representante da pequena burguesia e sans-cullotes e queriam a continuidade da revolução.


4) Poder Jacobino e Período do Terror
§  Aprofunda e radicaliza o processo revolucionário tomando medidas bem populares.
§  Criação do Tribunal Revolucionário (Comitê de Salvação Pública).
§  Política do Terror – Medidas revolucionárias jacobinas são sustentadas através da execução em massa dos seus opositores, o que causa divergência e enfraquecimento do grupo dos jacobinos.


5) Reação Termidoriana 
A alta burguesia, amedrontada com a crescente radicalização do processo revolucionário e com os excessos do terror, põe fim à experiência democrático-igualitária dos Jacobinos. Robespierre e seus partidários são executados.
§  reação termidoriana representa o momento de contenção da fase radical da revolução.




domingo, 3 de março de 2013

Absolutismo Inglês


Orientações para o trabalho dos 8ºs anos 1, 2, 3, 4 e 5 da E. E. Paraisense

Fazer uma linha do tempo sobre o Absolutismo Inglês contendo os seguintes fatos:

  • governo de João Sem Terra;
  • criação da Magna Carta;
  • criação do Parlamento inglês;
  • Guerra das Duas Rosas;
  • governo de Henrique VII (início da dinastia Tudor);
  • governo de Henrique VIII;
  • Ato da Supremacia;
  • governo de Elizabeth I;
  • derrota da Invencível Armada Espanhola;
  • Revolução Puritana;
  • Revolução Gloriosa
Para cada fato da linha do tempo, escrever uma pequena informação.

Seguem alguns links onde você poderá se orientar para realizar o trabalho. lembrando que os trabalhos serão entregues nas seguintes datas: dia 20/03/13 (8º 1, 2, 3, e 4) e 19/03/13 (8º5).





quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Brasil: volta da democracia e oriente Médio

Brasil: volta da democracia

É conhecido como “redemocratização” na história do Brasil o período de abertura política, ou seja, de recuperação das instituições democráticas abolidas pelo chamado Regime Militar, instituído em 1964, e que impunha desde aquele ano um regime de exceção e de censura às instituições nacionais.
O ponto máximo do período da redemocratização foi sem dúvida o movimento pelas Diretas-Já, que  marcou a década de 80 no Brasil, e uniu personalidades de todos os campos em torno do desejo do voto, que acabaria frustrado, pois a Emenda não foi aprovada. O candidato apoiado pelo povo, porém, venceu as eleições indiretas.
Tancredo foi candidato na chapa PMDB/PFL. Seu vice era José Sarney, o qual acabou assumindo o governo. Foram eleitos pelo colégio eleitoral, no dia 15 de janeiro de 1985.  Pouco tempo antes de tomar posse, Tancredo Neves foi acometido de uma forte dor no abdômen. Foi internado às pressas e operado. Mas não resistiu, vindo a falecer em 21 de abril daquele ano.
Com a morte de Tancredo, assumiu a Presidência seu vice José Sarney.
Sarney pegou um Brasil arruinado. Os índices de inflação eram altíssimos, a população sofria com desemprego, miséria e a dívidas externa e interna herdadas do período militar assolavam ainda mais o país.
No início de 1986, o governo lançou um plano econômico que visava, principalmente, o controle da inflação. Liderado pelo ministro da Fazenda, Dílson Funaro, O Plano Cruzado, como ficou conhecido, previa como principais  medidas: a criação de uma nova moeda – Cruzado e o congelamento do preço das mercadorias. Este Plano foi muito criticado. Empresários, prejudicados pelo congelamento de preços, indicavam os gastos abusivos do governo como causa da superinflação. A população, porém, aprovou a iniciativa do novo presidente. Mas a euforia durou pouco. Os produtos começaram a sumir das prateleiras, o preço dos aluguéis disparou e a inflação voltou a subir.
Foram lançados outros planos para combater a inflação: Cruzado II, Bresser, Verão. Mas todos fracassaram. Sarney deixou a presidência em 1990, sem conseguir equilibrar as contas do país e a inflação.
O mandato de José Sarney terminou em 1990. Em 1989 foram realizadas as eleições. Após 20 anos, o povo pode ir às urnas para eleger seu candidato à Presidência.

Após quase trinta anos sem eleições diretas para Presidente da República, os brasileiros puderam votar e escolher um, entre os 22 candidatos que faziam oposição ao atual presidente José Sarney. Era novembro de 1989. Após uma campanha agitada, com trocas de acusações e muitas promessas, Fernando Collor de Mello venceu seu principal adversário, Luís Inácio Lula da Silva.
Collor conquistou a simpatia da população, que o elegeu com mais de 42% dos votos válidos. Seu discurso era de modernização e sua própria imagem validou a ideia de renovação. Collor era jovem, bonito e prometia acabar com os chamados “marajás”, funcionários públicos com altos salários, que só oneravam a administração pública.
Sua primeira medida, ao tomar posse no dia 15 de março de 1990, foi anunciar seu pacote de modernização administrativa e vitalização da economia, através do plano Collor I, com objetivo de conter a inflação e cortar gastos desnecessários do governo. Porém, estas medidas não tiveram sucesso, causando profunda recessão, desemprego e insatisfação popular.
Trabalhadores, empresários, foram surpreendidos com o confisco em suas contas bancárias. O governo chegou a bloquear em moeda nacional o equivalente a oitenta bilhões de dólares.
O governo Collor também deu início às privatizações das estatais e à redução das tarifas alfandegárias. Com produtos importados a preços menores, a indústria nacional percebeu a necessidade de se modernizar e correr atrás do prejuízo. Essas são características do neoliberalismo.
Seis meses após o primeiro pacote econômico, Collor lançou um segundo plano, o Collor II, que também previa a diminuição da inflação e outros cortes orçamentários. Mas, novamente, não obteve êxito e só fez aumentar o descontentamento da população.
A esta altura, surgiram várias denúncias de corrupção na administração Collor, envolvendo ministros, amigos pessoais e até mesmo a primeira dama, Rosane Collor. Paulo César Farias, ex-tesoureiro da campanha e amigo do presidente, foi acusado de tráfico de influência, lavagem e desvio de dinheiro.
Em entrevista à revista Veja, Pedro Collor, irmão do presidente, foi quem revelou os esquemas, que envolviam também Fernando Collor. A notícia caiu como uma bomba. A população, já insatisfeita com a crise econômica e social, revoltou-se contra o governo.
Foi instalada uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), a fim de investigar a participação de Collor no esquema chefiado por PC Farias. Num ato desesperado para salvar seu mandato, Collor fez um discurso em rede nacional e pediu para que os brasileiros fossem às ruas, vestidos de verde e amarelo, em gesto de apoio ao presidente. Realmente, o povo foi às ruas, mas vestido de preto e exigindo o impeachment de Collor.
No dia 29 de setembro de 1992 a Câmara dos Deputados se reuniu para votar o impeachment do presidente, ou seja, sua destituição do cargo. Foram 441 votos a favor do impeachment e somente 38 contra. Era o fim do “caçador de marajás”. No lugar de Collor, assumiu o vice-presidente, Itamar Franco.
O governo de Itamar Franco se noabilizou  por dois importantes acontecimentos, um na área política, e outro na área econômica. Em relação à área política, coube a Itamar cumprir o dispositivo constitucional que previa a realização de um duplo plebiscito, tratando primeiramente do regime a ser instituído no Brasil, ou seja, a manutenção do regime republicano ou a restauração da monarquia em território nacional; o segundo ponto do plebiscito versava sobre a forma com que este governo deveria se organizar, se sob  forma presidencialista ou parlamentarista.
Mas, o fato pelo qual talvez seja mais lembrado o período de Itamar Franco no poder é o de elaboração do Plano Real, tendo o auxílio do então senador Fernando Henrique Cardoso, recém empossado como ministro da Fazenda (Economia), que arregimentou uma equipe econômica disposta a enfrentar o problema da hiperinflação, que há mais de uma década assombrava as contas brasileiras, corroendo os ganhos da população.

Fernando Henrique Cardoso governou o Brasil durante oito anos, de 1995 a 2002. Foi o primeiro presidente da República a governar por dois mandatos consecutivos.
Fernando Henrique tomou posse em 1º de janeiro de 1995, sucedendo ao presidente Itamar Franco. Com o sucesso da nova moeda, a principal preocupação era controlar a inflação. Para isto, o governo elevou as taxas de juros da economia.
Outra iniciativa de destaque de FHC foi privatizar empresas estatais, como a Vale do Rio Doce e Sistema Telebrás. Enfrentou muitas críticas de vários setores da sociedade, principalmente de partidos de oposição, como o PT (Partido dos Trabalhadores).
Surgiram muitas denúncias relacionadas às privatizações, de favorecimentos para determinadas empresas internacionais na compra das estatais. Porém, não impediram o plano do governo de levantar verbas para promover as reformas necessárias no plano político.
Seu segundo mandato começou em meio a crises. O país estava mergulhado em uma recessão econômica. Para controlar a inflação, as medidas desestimularam o consumo interno e, consequentemente, elevaram o desemprego.
Para piorar, uma crise internacional atingiu o Brasil no início de 1999. Os investidores, receosos, tiraram bilhões de dólares do Brasil. Não houve como manter a paridade Dólar/Real. O governo foi obrigado a desvalorizar a moeda e também recorrer ao FMI (Fundo Monetário Internacional). Com os empréstimos do FMI em mãos, teve de adotar um rígido controle sobre os gastos públicos, diminuir investimentos públicos e elevar ainda mais as taxas de juros.
A eleição de 2002 foi surpreendente, o então candidato Luis Inácio Lula da Silva conquistou mais de 58 milhões de votos, atingindo um índice de aprovação não alcançado em nenhuma de suas três tentativas anteriores.
A posse se deu em 1º de janeiro de 2003, acompanhado por um grupo parlamentar minoritário formado pelo PT, PSB, PC do B e PL; foi escolhido para vice José de Alencar Gomes da Silva, pertencente ao PL.
Seu mandato caracterizou-se pela não interrupção da estabilidade econômica do governo anterior, manutenção da balança comercial com um superávit – quando há excesso da receita sobre a despesa num orçamento -, em fase de crescimento, e intensas negociações com a Organização Mundial do Comércio (OMC).
O governo Lula empregou uma fatia do seu orçamento em programas de caráter social.Durante o governo Lula o Risco Brasil teve o mais baixo índice já visto na história do Brasil.
Porém nem tudo foi um mar de rosas durante o governo petista, várias crises surgiram em decorrência de denúncias de corrupção em empresas do Estado, como por exemplo, o mensalão, o escândalo dos Correios e vários outros que derrubaram diversos ministros.

Oriente Médio
O Oriente Médio é uma região que envolve países do oeste da Ásia e do nordeste da África. Grande parte destes países são banhados pelo Mar Vermelho, Mar Mediterrâneo, Golfo Pérsico, Mar Negro e Mar Cáspio. 
            A maior parte da população desta região é formada por árabes.
            A exploração de petróleo é a principal atividade econômica da região.
            A região vem enfrentando nas últimas décadas vários conflitos, sendo que o principal deles envolve disputas territoriais, entre árabes e israelenses, na região da Palestina.
             Do ponto de vista histórico, o Oriente Médio é considerado o berço das grandes civilizações do passado. Podemos citar como exemplos as civilizações antigas da Mesopotâmia e do Egito. Na Península Arábica também se desenvolveu, a partir do século VIII, o Império Árabe.
            Do ponto de vista religioso, o Oriente Médio também é de extrema importância, pois foi o berço do surgimento do judaísmocristianismo e islamismo.
           
Em 1947, no final da Segunda Guerra Mundial, diante dos crescentes conflitos entre judeus emigrantes e palestinos árabes, a ONU foi incitada a intervir, decidindo pela divisão da Palestina em duas áreas: a judaica , representando 57% de sua área e a palestina, com 43% da área, que provocou o protesto dos países vizinhos. Com a retirada da Inglaterra e a criação em 1948, do Estado de Israel, aumentou a tensão na região. Os países da Liga Árabe  invadiram a região desencadeando quatro guerras árabes-israelenses.

Os conflitos na região estão longe de acabar, pois a presença de grupos terroristas dificulta cada vez mais as tentativas de resolver a Questão Palestina.

O terrorismo ganhou destaque internacional após o ataque contra as torres gêmeas nos EUA, em 11 de setembro de 2001.

Nos últimos anos aconteceram revoluções em países árabes governados por ditadores, como na Tunísia, Egito e Líbia.

Brasil: volta da democracia e oriente Médio

Brasil: volta da democracia

É conhecido como “redemocratização” na história do Brasil o período de abertura política, ou seja, de recuperação das instituições democráticas abolidas pelo chamado Regime Militar, instituído em 1964, e que impunha desde aquele ano um regime de exceção e de censura às instituições nacionais.
O ponto máximo do período da redemocratização foi sem dúvida o movimento pelas Diretas-Já, que  marcou a década de 80 no Brasil, e uniu personalidades de todos os campos em torno do desejo do voto, que acabaria frustrado, pois a Emenda não foi aprovada. O candidato apoiado pelo povo, porém, venceu as eleições indiretas.
Tancredo foi candidato na chapa PMDB/PFL. Seu vice era José Sarney, o qual acabou assumindo o governo. Foram eleitos pelo colégio eleitoral, no dia 15 de janeiro de 1985.  Pouco tempo antes de tomar posse, Tancredo Neves foi acometido de uma forte dor no abdômen. Foi internado às pressas e operado. Mas não resistiu, vindo a falecer em 21 de abril daquele ano.
Com a morte de Tancredo, assumiu a Presidência seu vice José Sarney.
Sarney pegou um Brasil arruinado. Os índices de inflação eram altíssimos, a população sofria com desemprego, miséria e a dívidas externa e interna herdadas do período militar assolavam ainda mais o país.
No início de 1986, o governo lançou um plano econômico que visava, principalmente, o controle da inflação. Liderado pelo ministro da Fazenda, Dílson Funaro, O Plano Cruzado, como ficou conhecido, previa como principais  medidas: a criação de uma nova moeda – Cruzado e o congelamento do preço das mercadorias. Este Plano foi muito criticado. Empresários, prejudicados pelo congelamento de preços, indicavam os gastos abusivos do governo como causa da superinflação. A população, porém, aprovou a iniciativa do novo presidente. Mas a euforia durou pouco. Os produtos começaram a sumir das prateleiras, o preço dos aluguéis disparou e a inflação voltou a subir.
Foram lançados outros planos para combater a inflação: Cruzado II, Bresser, Verão. Mas todos fracassaram. Sarney deixou a presidência em 1990, sem conseguir equilibrar as contas do país e a inflação.
O mandato de José Sarney terminou em 1990. Em 1989 foram realizadas as eleições. Após 20 anos, o povo pode ir às urnas para eleger seu candidato à Presidência.

Após quase trinta anos sem eleições diretas para Presidente da República, os brasileiros puderam votar e escolher um, entre os 22 candidatos que faziam oposição ao atual presidente José Sarney. Era novembro de 1989. Após uma campanha agitada, com trocas de acusações e muitas promessas, Fernando Collor de Mello venceu seu principal adversário, Luís Inácio Lula da Silva.
Collor conquistou a simpatia da população, que o elegeu com mais de 42% dos votos válidos. Seu discurso era de modernização e sua própria imagem validou a ideia de renovação. Collor era jovem, bonito e prometia acabar com os chamados “marajás”, funcionários públicos com altos salários, que só oneravam a administração pública.
Sua primeira medida, ao tomar posse no dia 15 de março de 1990, foi anunciar seu pacote de modernização administrativa e vitalização da economia, através do plano Collor I, com objetivo de conter a inflação e cortar gastos desnecessários do governo. Porém, estas medidas não tiveram sucesso, causando profunda recessão, desemprego e insatisfação popular.
Trabalhadores, empresários, foram surpreendidos com o confisco em suas contas bancárias. O governo chegou a bloquear em moeda nacional o equivalente a oitenta bilhões de dólares.
O governo Collor também deu início às privatizações das estatais e à redução das tarifas alfandegárias. Com produtos importados a preços menores, a indústria nacional percebeu a necessidade de se modernizar e correr atrás do prejuízo. Essas são características do neoliberalismo.
Seis meses após o primeiro pacote econômico, Collor lançou um segundo plano, o Collor II, que também previa a diminuição da inflação e outros cortes orçamentários. Mas, novamente, não obteve êxito e só fez aumentar o descontentamento da população.
A esta altura, surgiram várias denúncias de corrupção na administração Collor, envolvendo ministros, amigos pessoais e até mesmo a primeira dama, Rosane Collor. Paulo César Farias, ex-tesoureiro da campanha e amigo do presidente, foi acusado de tráfico de influência, lavagem e desvio de dinheiro.
Em entrevista à revista Veja, Pedro Collor, irmão do presidente, foi quem revelou os esquemas, que envolviam também Fernando Collor. A notícia caiu como uma bomba. A população, já insatisfeita com a crise econômica e social, revoltou-se contra o governo.
Foi instalada uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), a fim de investigar a participação de Collor no esquema chefiado por PC Farias. Num ato desesperado para salvar seu mandato, Collor fez um discurso em rede nacional e pediu para que os brasileiros fossem às ruas, vestidos de verde e amarelo, em gesto de apoio ao presidente. Realmente, o povo foi às ruas, mas vestido de preto e exigindo o impeachment de Collor.
No dia 29 de setembro de 1992 a Câmara dos Deputados se reuniu para votar o impeachment do presidente, ou seja, sua destituição do cargo. Foram 441 votos a favor do impeachment e somente 38 contra. Era o fim do “caçador de marajás”. No lugar de Collor, assumiu o vice-presidente, Itamar Franco.
O governo de Itamar Franco se noabilizou  por dois importantes acontecimentos, um na área política, e outro na área econômica. Em relação à área política, coube a Itamar cumprir o dispositivo constitucional que previa a realização de um duplo plebiscito, tratando primeiramente do regime a ser instituído no Brasil, ou seja, a manutenção do regime republicano ou a restauração da monarquia em território nacional; o segundo ponto do plebiscito versava sobre a forma com que este governo deveria se organizar, se sob  forma presidencialista ou parlamentarista.
Mas, o fato pelo qual talvez seja mais lembrado o período de Itamar Franco no poder é o de elaboração do Plano Real, tendo o auxílio do então senador Fernando Henrique Cardoso, recém empossado como ministro da Fazenda (Economia), que arregimentou uma equipe econômica disposta a enfrentar o problema da hiperinflação, que há mais de uma década assombrava as contas brasileiras, corroendo os ganhos da população.

Fernando Henrique Cardoso governou o Brasil durante oito anos, de 1995 a 2002. Foi o primeiro presidente da República a governar por dois mandatos consecutivos.
Fernando Henrique tomou posse em 1º de janeiro de 1995, sucedendo ao presidente Itamar Franco. Com o sucesso da nova moeda, a principal preocupação era controlar a inflação. Para isto, o governo elevou as taxas de juros da economia.
Outra iniciativa de destaque de FHC foi privatizar empresas estatais, como a Vale do Rio Doce e Sistema Telebrás. Enfrentou muitas críticas de vários setores da sociedade, principalmente de partidos de oposição, como o PT (Partido dos Trabalhadores).
Surgiram muitas denúncias relacionadas às privatizações, de favorecimentos para determinadas empresas internacionais na compra das estatais. Porém, não impediram o plano do governo de levantar verbas para promover as reformas necessárias no plano político.
Seu segundo mandato começou em meio a crises. O país estava mergulhado em uma recessão econômica. Para controlar a inflação, as medidas desestimularam o consumo interno e, consequentemente, elevaram o desemprego.
Para piorar, uma crise internacional atingiu o Brasil no início de 1999. Os investidores, receosos, tiraram bilhões de dólares do Brasil. Não houve como manter a paridade Dólar/Real. O governo foi obrigado a desvalorizar a moeda e também recorrer ao FMI (Fundo Monetário Internacional). Com os empréstimos do FMI em mãos, teve de adotar um rígido controle sobre os gastos públicos, diminuir investimentos públicos e elevar ainda mais as taxas de juros.
A eleição de 2002 foi surpreendente, o então candidato Luis Inácio Lula da Silva conquistou mais de 58 milhões de votos, atingindo um índice de aprovação não alcançado em nenhuma de suas três tentativas anteriores.
A posse se deu em 1º de janeiro de 2003, acompanhado por um grupo parlamentar minoritário formado pelo PT, PSB, PC do B e PL; foi escolhido para vice José de Alencar Gomes da Silva, pertencente ao PL.
Seu mandato caracterizou-se pela não interrupção da estabilidade econômica do governo anterior, manutenção da balança comercial com um superávit – quando há excesso da receita sobre a despesa num orçamento -, em fase de crescimento, e intensas negociações com a Organização Mundial do Comércio (OMC).
O governo Lula empregou uma fatia do seu orçamento em programas de caráter social.Durante o governo Lula o Risco Brasil teve o mais baixo índice já visto na história do Brasil.
Porém nem tudo foi um mar de rosas durante o governo petista, várias crises surgiram em decorrência de denúncias de corrupção em empresas do Estado, como por exemplo, o mensalão, o escândalo dos Correios e vários outros que derrubaram diversos ministros.

Oriente Médio
O Oriente Médio é uma região que envolve países do oeste da Ásia e do nordeste da África. Grande parte destes países são banhados pelo Mar Vermelho, Mar Mediterrâneo, Golfo Pérsico, Mar Negro e Mar Cáspio. 
            A maior parte da população desta região é formada por árabes.
            A exploração de petróleo é a principal atividade econômica da região.
            A região vem enfrentando nas últimas décadas vários conflitos, sendo que o principal deles envolve disputas territoriais, entre árabes e israelenses, na região da Palestina.
             Do ponto de vista histórico, o Oriente Médio é considerado o berço das grandes civilizações do passado. Podemos citar como exemplos as civilizações antigas da Mesopotâmia e do Egito. Na Península Arábica também se desenvolveu, a partir do século VIII, o Império Árabe.
            Do ponto de vista religioso, o Oriente Médio também é de extrema importância, pois foi o berço do surgimento do judaísmocristianismo e islamismo.
           
Em 1947, no final da Segunda Guerra Mundial, diante dos crescentes conflitos entre judeus emigrantes e palestinos árabes, a ONU foi incitada a intervir, decidindo pela divisão da Palestina em duas áreas: a judaica , representando 57% de sua área e a palestina, com 43% da área, que provocou o protesto dos países vizinhos. Com a retirada da Inglaterra e a criação em 1948, do Estado de Israel, aumentou a tensão na região. Os países da Liga Árabe  invadiram a região desencadeando quatro guerras árabes-israelenses.

Os conflitos na região estão longe de acabar, pois a presença de grupos terroristas dificulta cada vez mais as tentativas de resolver a Questão Palestina.

O terrorismo ganhou destaque internacional após o ataque contra as torres gêmeas nos EUA, em 11 de setembro de 2001.

Nos últimos anos aconteceram revoluções em países árabes governados por ditadores, como na Tunísia, Egito e Líbia.