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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Brasil: volta da democracia e oriente Médio

Brasil: volta da democracia

É conhecido como “redemocratização” na história do Brasil o período de abertura política, ou seja, de recuperação das instituições democráticas abolidas pelo chamado Regime Militar, instituído em 1964, e que impunha desde aquele ano um regime de exceção e de censura às instituições nacionais.
O ponto máximo do período da redemocratização foi sem dúvida o movimento pelas Diretas-Já, que  marcou a década de 80 no Brasil, e uniu personalidades de todos os campos em torno do desejo do voto, que acabaria frustrado, pois a Emenda não foi aprovada. O candidato apoiado pelo povo, porém, venceu as eleições indiretas.
Tancredo foi candidato na chapa PMDB/PFL. Seu vice era José Sarney, o qual acabou assumindo o governo. Foram eleitos pelo colégio eleitoral, no dia 15 de janeiro de 1985.  Pouco tempo antes de tomar posse, Tancredo Neves foi acometido de uma forte dor no abdômen. Foi internado às pressas e operado. Mas não resistiu, vindo a falecer em 21 de abril daquele ano.
Com a morte de Tancredo, assumiu a Presidência seu vice José Sarney.
Sarney pegou um Brasil arruinado. Os índices de inflação eram altíssimos, a população sofria com desemprego, miséria e a dívidas externa e interna herdadas do período militar assolavam ainda mais o país.
No início de 1986, o governo lançou um plano econômico que visava, principalmente, o controle da inflação. Liderado pelo ministro da Fazenda, Dílson Funaro, O Plano Cruzado, como ficou conhecido, previa como principais  medidas: a criação de uma nova moeda – Cruzado e o congelamento do preço das mercadorias. Este Plano foi muito criticado. Empresários, prejudicados pelo congelamento de preços, indicavam os gastos abusivos do governo como causa da superinflação. A população, porém, aprovou a iniciativa do novo presidente. Mas a euforia durou pouco. Os produtos começaram a sumir das prateleiras, o preço dos aluguéis disparou e a inflação voltou a subir.
Foram lançados outros planos para combater a inflação: Cruzado II, Bresser, Verão. Mas todos fracassaram. Sarney deixou a presidência em 1990, sem conseguir equilibrar as contas do país e a inflação.
O mandato de José Sarney terminou em 1990. Em 1989 foram realizadas as eleições. Após 20 anos, o povo pode ir às urnas para eleger seu candidato à Presidência.

Após quase trinta anos sem eleições diretas para Presidente da República, os brasileiros puderam votar e escolher um, entre os 22 candidatos que faziam oposição ao atual presidente José Sarney. Era novembro de 1989. Após uma campanha agitada, com trocas de acusações e muitas promessas, Fernando Collor de Mello venceu seu principal adversário, Luís Inácio Lula da Silva.
Collor conquistou a simpatia da população, que o elegeu com mais de 42% dos votos válidos. Seu discurso era de modernização e sua própria imagem validou a ideia de renovação. Collor era jovem, bonito e prometia acabar com os chamados “marajás”, funcionários públicos com altos salários, que só oneravam a administração pública.
Sua primeira medida, ao tomar posse no dia 15 de março de 1990, foi anunciar seu pacote de modernização administrativa e vitalização da economia, através do plano Collor I, com objetivo de conter a inflação e cortar gastos desnecessários do governo. Porém, estas medidas não tiveram sucesso, causando profunda recessão, desemprego e insatisfação popular.
Trabalhadores, empresários, foram surpreendidos com o confisco em suas contas bancárias. O governo chegou a bloquear em moeda nacional o equivalente a oitenta bilhões de dólares.
O governo Collor também deu início às privatizações das estatais e à redução das tarifas alfandegárias. Com produtos importados a preços menores, a indústria nacional percebeu a necessidade de se modernizar e correr atrás do prejuízo. Essas são características do neoliberalismo.
Seis meses após o primeiro pacote econômico, Collor lançou um segundo plano, o Collor II, que também previa a diminuição da inflação e outros cortes orçamentários. Mas, novamente, não obteve êxito e só fez aumentar o descontentamento da população.
A esta altura, surgiram várias denúncias de corrupção na administração Collor, envolvendo ministros, amigos pessoais e até mesmo a primeira dama, Rosane Collor. Paulo César Farias, ex-tesoureiro da campanha e amigo do presidente, foi acusado de tráfico de influência, lavagem e desvio de dinheiro.
Em entrevista à revista Veja, Pedro Collor, irmão do presidente, foi quem revelou os esquemas, que envolviam também Fernando Collor. A notícia caiu como uma bomba. A população, já insatisfeita com a crise econômica e social, revoltou-se contra o governo.
Foi instalada uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), a fim de investigar a participação de Collor no esquema chefiado por PC Farias. Num ato desesperado para salvar seu mandato, Collor fez um discurso em rede nacional e pediu para que os brasileiros fossem às ruas, vestidos de verde e amarelo, em gesto de apoio ao presidente. Realmente, o povo foi às ruas, mas vestido de preto e exigindo o impeachment de Collor.
No dia 29 de setembro de 1992 a Câmara dos Deputados se reuniu para votar o impeachment do presidente, ou seja, sua destituição do cargo. Foram 441 votos a favor do impeachment e somente 38 contra. Era o fim do “caçador de marajás”. No lugar de Collor, assumiu o vice-presidente, Itamar Franco.
O governo de Itamar Franco se noabilizou  por dois importantes acontecimentos, um na área política, e outro na área econômica. Em relação à área política, coube a Itamar cumprir o dispositivo constitucional que previa a realização de um duplo plebiscito, tratando primeiramente do regime a ser instituído no Brasil, ou seja, a manutenção do regime republicano ou a restauração da monarquia em território nacional; o segundo ponto do plebiscito versava sobre a forma com que este governo deveria se organizar, se sob  forma presidencialista ou parlamentarista.
Mas, o fato pelo qual talvez seja mais lembrado o período de Itamar Franco no poder é o de elaboração do Plano Real, tendo o auxílio do então senador Fernando Henrique Cardoso, recém empossado como ministro da Fazenda (Economia), que arregimentou uma equipe econômica disposta a enfrentar o problema da hiperinflação, que há mais de uma década assombrava as contas brasileiras, corroendo os ganhos da população.

Fernando Henrique Cardoso governou o Brasil durante oito anos, de 1995 a 2002. Foi o primeiro presidente da República a governar por dois mandatos consecutivos.
Fernando Henrique tomou posse em 1º de janeiro de 1995, sucedendo ao presidente Itamar Franco. Com o sucesso da nova moeda, a principal preocupação era controlar a inflação. Para isto, o governo elevou as taxas de juros da economia.
Outra iniciativa de destaque de FHC foi privatizar empresas estatais, como a Vale do Rio Doce e Sistema Telebrás. Enfrentou muitas críticas de vários setores da sociedade, principalmente de partidos de oposição, como o PT (Partido dos Trabalhadores).
Surgiram muitas denúncias relacionadas às privatizações, de favorecimentos para determinadas empresas internacionais na compra das estatais. Porém, não impediram o plano do governo de levantar verbas para promover as reformas necessárias no plano político.
Seu segundo mandato começou em meio a crises. O país estava mergulhado em uma recessão econômica. Para controlar a inflação, as medidas desestimularam o consumo interno e, consequentemente, elevaram o desemprego.
Para piorar, uma crise internacional atingiu o Brasil no início de 1999. Os investidores, receosos, tiraram bilhões de dólares do Brasil. Não houve como manter a paridade Dólar/Real. O governo foi obrigado a desvalorizar a moeda e também recorrer ao FMI (Fundo Monetário Internacional). Com os empréstimos do FMI em mãos, teve de adotar um rígido controle sobre os gastos públicos, diminuir investimentos públicos e elevar ainda mais as taxas de juros.
A eleição de 2002 foi surpreendente, o então candidato Luis Inácio Lula da Silva conquistou mais de 58 milhões de votos, atingindo um índice de aprovação não alcançado em nenhuma de suas três tentativas anteriores.
A posse se deu em 1º de janeiro de 2003, acompanhado por um grupo parlamentar minoritário formado pelo PT, PSB, PC do B e PL; foi escolhido para vice José de Alencar Gomes da Silva, pertencente ao PL.
Seu mandato caracterizou-se pela não interrupção da estabilidade econômica do governo anterior, manutenção da balança comercial com um superávit – quando há excesso da receita sobre a despesa num orçamento -, em fase de crescimento, e intensas negociações com a Organização Mundial do Comércio (OMC).
O governo Lula empregou uma fatia do seu orçamento em programas de caráter social.Durante o governo Lula o Risco Brasil teve o mais baixo índice já visto na história do Brasil.
Porém nem tudo foi um mar de rosas durante o governo petista, várias crises surgiram em decorrência de denúncias de corrupção em empresas do Estado, como por exemplo, o mensalão, o escândalo dos Correios e vários outros que derrubaram diversos ministros.

Oriente Médio
O Oriente Médio é uma região que envolve países do oeste da Ásia e do nordeste da África. Grande parte destes países são banhados pelo Mar Vermelho, Mar Mediterrâneo, Golfo Pérsico, Mar Negro e Mar Cáspio. 
            A maior parte da população desta região é formada por árabes.
            A exploração de petróleo é a principal atividade econômica da região.
            A região vem enfrentando nas últimas décadas vários conflitos, sendo que o principal deles envolve disputas territoriais, entre árabes e israelenses, na região da Palestina.
             Do ponto de vista histórico, o Oriente Médio é considerado o berço das grandes civilizações do passado. Podemos citar como exemplos as civilizações antigas da Mesopotâmia e do Egito. Na Península Arábica também se desenvolveu, a partir do século VIII, o Império Árabe.
            Do ponto de vista religioso, o Oriente Médio também é de extrema importância, pois foi o berço do surgimento do judaísmocristianismo e islamismo.
           
Em 1947, no final da Segunda Guerra Mundial, diante dos crescentes conflitos entre judeus emigrantes e palestinos árabes, a ONU foi incitada a intervir, decidindo pela divisão da Palestina em duas áreas: a judaica , representando 57% de sua área e a palestina, com 43% da área, que provocou o protesto dos países vizinhos. Com a retirada da Inglaterra e a criação em 1948, do Estado de Israel, aumentou a tensão na região. Os países da Liga Árabe  invadiram a região desencadeando quatro guerras árabes-israelenses.

Os conflitos na região estão longe de acabar, pois a presença de grupos terroristas dificulta cada vez mais as tentativas de resolver a Questão Palestina.

O terrorismo ganhou destaque internacional após o ataque contra as torres gêmeas nos EUA, em 11 de setembro de 2001.

Nos últimos anos aconteceram revoluções em países árabes governados por ditadores, como na Tunísia, Egito e Líbia.

Brasil: volta da democracia e oriente Médio

Brasil: volta da democracia

É conhecido como “redemocratização” na história do Brasil o período de abertura política, ou seja, de recuperação das instituições democráticas abolidas pelo chamado Regime Militar, instituído em 1964, e que impunha desde aquele ano um regime de exceção e de censura às instituições nacionais.
O ponto máximo do período da redemocratização foi sem dúvida o movimento pelas Diretas-Já, que  marcou a década de 80 no Brasil, e uniu personalidades de todos os campos em torno do desejo do voto, que acabaria frustrado, pois a Emenda não foi aprovada. O candidato apoiado pelo povo, porém, venceu as eleições indiretas.
Tancredo foi candidato na chapa PMDB/PFL. Seu vice era José Sarney, o qual acabou assumindo o governo. Foram eleitos pelo colégio eleitoral, no dia 15 de janeiro de 1985.  Pouco tempo antes de tomar posse, Tancredo Neves foi acometido de uma forte dor no abdômen. Foi internado às pressas e operado. Mas não resistiu, vindo a falecer em 21 de abril daquele ano.
Com a morte de Tancredo, assumiu a Presidência seu vice José Sarney.
Sarney pegou um Brasil arruinado. Os índices de inflação eram altíssimos, a população sofria com desemprego, miséria e a dívidas externa e interna herdadas do período militar assolavam ainda mais o país.
No início de 1986, o governo lançou um plano econômico que visava, principalmente, o controle da inflação. Liderado pelo ministro da Fazenda, Dílson Funaro, O Plano Cruzado, como ficou conhecido, previa como principais  medidas: a criação de uma nova moeda – Cruzado e o congelamento do preço das mercadorias. Este Plano foi muito criticado. Empresários, prejudicados pelo congelamento de preços, indicavam os gastos abusivos do governo como causa da superinflação. A população, porém, aprovou a iniciativa do novo presidente. Mas a euforia durou pouco. Os produtos começaram a sumir das prateleiras, o preço dos aluguéis disparou e a inflação voltou a subir.
Foram lançados outros planos para combater a inflação: Cruzado II, Bresser, Verão. Mas todos fracassaram. Sarney deixou a presidência em 1990, sem conseguir equilibrar as contas do país e a inflação.
O mandato de José Sarney terminou em 1990. Em 1989 foram realizadas as eleições. Após 20 anos, o povo pode ir às urnas para eleger seu candidato à Presidência.

Após quase trinta anos sem eleições diretas para Presidente da República, os brasileiros puderam votar e escolher um, entre os 22 candidatos que faziam oposição ao atual presidente José Sarney. Era novembro de 1989. Após uma campanha agitada, com trocas de acusações e muitas promessas, Fernando Collor de Mello venceu seu principal adversário, Luís Inácio Lula da Silva.
Collor conquistou a simpatia da população, que o elegeu com mais de 42% dos votos válidos. Seu discurso era de modernização e sua própria imagem validou a ideia de renovação. Collor era jovem, bonito e prometia acabar com os chamados “marajás”, funcionários públicos com altos salários, que só oneravam a administração pública.
Sua primeira medida, ao tomar posse no dia 15 de março de 1990, foi anunciar seu pacote de modernização administrativa e vitalização da economia, através do plano Collor I, com objetivo de conter a inflação e cortar gastos desnecessários do governo. Porém, estas medidas não tiveram sucesso, causando profunda recessão, desemprego e insatisfação popular.
Trabalhadores, empresários, foram surpreendidos com o confisco em suas contas bancárias. O governo chegou a bloquear em moeda nacional o equivalente a oitenta bilhões de dólares.
O governo Collor também deu início às privatizações das estatais e à redução das tarifas alfandegárias. Com produtos importados a preços menores, a indústria nacional percebeu a necessidade de se modernizar e correr atrás do prejuízo. Essas são características do neoliberalismo.
Seis meses após o primeiro pacote econômico, Collor lançou um segundo plano, o Collor II, que também previa a diminuição da inflação e outros cortes orçamentários. Mas, novamente, não obteve êxito e só fez aumentar o descontentamento da população.
A esta altura, surgiram várias denúncias de corrupção na administração Collor, envolvendo ministros, amigos pessoais e até mesmo a primeira dama, Rosane Collor. Paulo César Farias, ex-tesoureiro da campanha e amigo do presidente, foi acusado de tráfico de influência, lavagem e desvio de dinheiro.
Em entrevista à revista Veja, Pedro Collor, irmão do presidente, foi quem revelou os esquemas, que envolviam também Fernando Collor. A notícia caiu como uma bomba. A população, já insatisfeita com a crise econômica e social, revoltou-se contra o governo.
Foi instalada uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), a fim de investigar a participação de Collor no esquema chefiado por PC Farias. Num ato desesperado para salvar seu mandato, Collor fez um discurso em rede nacional e pediu para que os brasileiros fossem às ruas, vestidos de verde e amarelo, em gesto de apoio ao presidente. Realmente, o povo foi às ruas, mas vestido de preto e exigindo o impeachment de Collor.
No dia 29 de setembro de 1992 a Câmara dos Deputados se reuniu para votar o impeachment do presidente, ou seja, sua destituição do cargo. Foram 441 votos a favor do impeachment e somente 38 contra. Era o fim do “caçador de marajás”. No lugar de Collor, assumiu o vice-presidente, Itamar Franco.
O governo de Itamar Franco se noabilizou  por dois importantes acontecimentos, um na área política, e outro na área econômica. Em relação à área política, coube a Itamar cumprir o dispositivo constitucional que previa a realização de um duplo plebiscito, tratando primeiramente do regime a ser instituído no Brasil, ou seja, a manutenção do regime republicano ou a restauração da monarquia em território nacional; o segundo ponto do plebiscito versava sobre a forma com que este governo deveria se organizar, se sob  forma presidencialista ou parlamentarista.
Mas, o fato pelo qual talvez seja mais lembrado o período de Itamar Franco no poder é o de elaboração do Plano Real, tendo o auxílio do então senador Fernando Henrique Cardoso, recém empossado como ministro da Fazenda (Economia), que arregimentou uma equipe econômica disposta a enfrentar o problema da hiperinflação, que há mais de uma década assombrava as contas brasileiras, corroendo os ganhos da população.

Fernando Henrique Cardoso governou o Brasil durante oito anos, de 1995 a 2002. Foi o primeiro presidente da República a governar por dois mandatos consecutivos.
Fernando Henrique tomou posse em 1º de janeiro de 1995, sucedendo ao presidente Itamar Franco. Com o sucesso da nova moeda, a principal preocupação era controlar a inflação. Para isto, o governo elevou as taxas de juros da economia.
Outra iniciativa de destaque de FHC foi privatizar empresas estatais, como a Vale do Rio Doce e Sistema Telebrás. Enfrentou muitas críticas de vários setores da sociedade, principalmente de partidos de oposição, como o PT (Partido dos Trabalhadores).
Surgiram muitas denúncias relacionadas às privatizações, de favorecimentos para determinadas empresas internacionais na compra das estatais. Porém, não impediram o plano do governo de levantar verbas para promover as reformas necessárias no plano político.
Seu segundo mandato começou em meio a crises. O país estava mergulhado em uma recessão econômica. Para controlar a inflação, as medidas desestimularam o consumo interno e, consequentemente, elevaram o desemprego.
Para piorar, uma crise internacional atingiu o Brasil no início de 1999. Os investidores, receosos, tiraram bilhões de dólares do Brasil. Não houve como manter a paridade Dólar/Real. O governo foi obrigado a desvalorizar a moeda e também recorrer ao FMI (Fundo Monetário Internacional). Com os empréstimos do FMI em mãos, teve de adotar um rígido controle sobre os gastos públicos, diminuir investimentos públicos e elevar ainda mais as taxas de juros.
A eleição de 2002 foi surpreendente, o então candidato Luis Inácio Lula da Silva conquistou mais de 58 milhões de votos, atingindo um índice de aprovação não alcançado em nenhuma de suas três tentativas anteriores.
A posse se deu em 1º de janeiro de 2003, acompanhado por um grupo parlamentar minoritário formado pelo PT, PSB, PC do B e PL; foi escolhido para vice José de Alencar Gomes da Silva, pertencente ao PL.
Seu mandato caracterizou-se pela não interrupção da estabilidade econômica do governo anterior, manutenção da balança comercial com um superávit – quando há excesso da receita sobre a despesa num orçamento -, em fase de crescimento, e intensas negociações com a Organização Mundial do Comércio (OMC).
O governo Lula empregou uma fatia do seu orçamento em programas de caráter social.Durante o governo Lula o Risco Brasil teve o mais baixo índice já visto na história do Brasil.
Porém nem tudo foi um mar de rosas durante o governo petista, várias crises surgiram em decorrência de denúncias de corrupção em empresas do Estado, como por exemplo, o mensalão, o escândalo dos Correios e vários outros que derrubaram diversos ministros.

Oriente Médio
O Oriente Médio é uma região que envolve países do oeste da Ásia e do nordeste da África. Grande parte destes países são banhados pelo Mar Vermelho, Mar Mediterrâneo, Golfo Pérsico, Mar Negro e Mar Cáspio. 
            A maior parte da população desta região é formada por árabes.
            A exploração de petróleo é a principal atividade econômica da região.
            A região vem enfrentando nas últimas décadas vários conflitos, sendo que o principal deles envolve disputas territoriais, entre árabes e israelenses, na região da Palestina.
             Do ponto de vista histórico, o Oriente Médio é considerado o berço das grandes civilizações do passado. Podemos citar como exemplos as civilizações antigas da Mesopotâmia e do Egito. Na Península Arábica também se desenvolveu, a partir do século VIII, o Império Árabe.
            Do ponto de vista religioso, o Oriente Médio também é de extrema importância, pois foi o berço do surgimento do judaísmocristianismo e islamismo.
           
Em 1947, no final da Segunda Guerra Mundial, diante dos crescentes conflitos entre judeus emigrantes e palestinos árabes, a ONU foi incitada a intervir, decidindo pela divisão da Palestina em duas áreas: a judaica , representando 57% de sua área e a palestina, com 43% da área, que provocou o protesto dos países vizinhos. Com a retirada da Inglaterra e a criação em 1948, do Estado de Israel, aumentou a tensão na região. Os países da Liga Árabe  invadiram a região desencadeando quatro guerras árabes-israelenses.

Os conflitos na região estão longe de acabar, pois a presença de grupos terroristas dificulta cada vez mais as tentativas de resolver a Questão Palestina.

O terrorismo ganhou destaque internacional após o ataque contra as torres gêmeas nos EUA, em 11 de setembro de 2001.

Nos últimos anos aconteceram revoluções em países árabes governados por ditadores, como na Tunísia, Egito e Líbia.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

República Democrática do Brasil

O período conhecido como República Nova ou República de 46 inicia com a renúncia forçada de Vargas, em outubro de 1945. O General Eurico Gaspar Dutra foi o presidente eleito e empossado no ano seguinte. Em 1946 foi promulgada nova Constituição, mais democrática que a anterior, restaurando direitos individuais.                                                                                                                            Durante seu governo, dutra mostrou o alinhamento do Brasil ao capitalismo dos EUA, abrindo as portas do brasil para o capital estrangeiro. Seu plano de governo foi baseado no Plano Salte, com investimentos em saúde, alimentação, transporte e energia.                                                                                                                                      Após o governo Dutra,  Getúlio Vargas foi mais uma vez eleito presidente, desta vez pelo voto direto. Em seu segundo governo foi criada a Petrobrás, fruto de tendências nacionalistas que receberam suporte das camadas operárias, dos intelectuais e do movimento estudantil. Porém, os tempos não eram mais os mesmos, e Getúlio não conseguiu conduzir tão bem o seu governo. Pressionado por uma série de eventos, em 1954 Getúlio Vargas comete suicídio dentro do Palácio do Catete. Assume o vice-presidente, João Fernandes Campos Café Filho.                                                  Em 1955, Juscelino Kubitschek foi eleito presidente e tomou posse em janeiro de 1956, ainda que tenha enfrentado tentativas de golpe. Seu governo caracterizou-se pelo chamado desenvolvimentismo, doutrina que se detinha nos avanços técnico-industriais como suposta evidência de um avanço geral do país. O lema do desenvolvimentismo sob Juscelino foi 50 anos em 5. Em 1960, Kubitschek inaugurou Brasília, a nova capital do Brasil.                                                                                                Já em 1961, Jânio Quadros, eleito em 1960, assumiu a presidência, mas renunciou em agosto do mesmo ano. Jânio, um ex-professor sul-matogrossense radicado em São Paulo pregava a moralização do governo, iniciou sua carreira política no PDC e se elegeu com o apoio da UDN, fez um governo contraditório: ao lado de medidas polêmicas (como a proibição de lança perfume e da briga de galo), o presidente condecorou o revolucionário argentino Ernesto Che Guevara, para a supresa da UDN. Com a condecoração, Jânio tentava uma aproximação com o bloco socialista para fins estritamente econômicos, mas assim não foi a interpretação da direita no Brasil, que passou a alardear o pânico com a "iminência" do comunismo.      O vice-presidente João Goulart, popularmente conhecido como "Jango", assumiu em 7 de setembro de 1961 a presidência, após uma crise política: os militares não queriam aceitá-lo na presidência, alegando o "perigo comunista", ou seja que Jango era simpatizante do comunismo e mantinha vários comunistas em seu governo. Além de ex-ministro trabalhista, Goulart encontrava-se na China quando da renúncia de Jânio Quadros. Uma solução intermediária é acertada e instala-se o parlamentarismo no Brasil, onde Jango seria apenas uma figura decorativa no governo.                                                                                                                                  Em 1963, entretanto, João Goulart recuperou a chefia de governo com o plebiscito que aprovou a volta do presidencialismo. João Goulart governou até 1 de abril de 1964, quando se refugiou no Uruguai deposto pelo Golpe Militar de 1964. Seu plano chamado de Reformas de Base foi alvo de constantes problemas criados pela oposição militar, em parte devido a seu nacionalismo e posições políticas radicais como a do Slogan "Na lei ou na marra" e "terra ou morte", em relação à reforma agrária . O maior protesto dos setores conservadores da sociedade contra seu governo ocorreu nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, em 19 de março de 1964, com a chamada Marcha da Família com Deus pela Liberdade.                                          O governo de João Goulart foi marcado por alta inflação, estagnação econômica e uma forte oposição da Igreja Católica e das forças armadas que o acusavam de permitir a indisciplina nas Forças Armadas e de fazer um governo de caráter esquerdista.

domingo, 26 de agosto de 2012

Revolução de 1930 e Era Vargas

Revolução de 1930 e entrada no poder 
Getúlio Vargas assumiu o poder em 1930, após comandar a Revolução de 1930, que derrubou o governo de Washington Luís. Seus quinze anos de governo seguintes, caracterizaram-se pelo nacionalismo e populismo. Sob seu governo foi promulgada a Constituição de 1934. Fecha o Congresso Nacional em 1937, instala o Estado Novo e passa a governar com   poderes ditatoriais. Sua forma de governo passa a ser centralizadora e controladora. Criou o DIP ( Departamento de Imprensa e Propaganda ) para controlar e censurar manifestações contrárias ao seu governo.
Perseguiu opositores políticos, principalmente partidários do comunismo. Enviou Olga Benário , esposa do líder comunista Luis Carlos Prestes, para o governo nazista.
Realizações
Vargas criou a  Justiça do Trabalho (1939), instituiu o salário mínimo, a Consolidação das Leis do Trabalho, também conhecida por CLT. Os direitos trabalhistas também são frutos de seu governo: carteira profissional, semana de trabalho de 48 horas e as férias remuneradas.
GV investiu muito na área de infraestrutura, criando a Companhia Siderúrgica Nacional (1940), a Vale do Rio Doce (1942), e a Hidrelétrica do Vale do São Francisco (1945). Em 1938, criou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Embora tenha sido um ditador e governado com medidas controladoras e populistas, Vargas foi um presidente marcado pelo investimento no Brasil. Além de criar obras de infra-estrutura e desenvolver o parque industrial brasileiro, tomou medidas favoráveis aos trabalhadores. Foi na área do trabalho que deixou sua marca registrada. Sua política econômica gerou empregos no Brasil e suas medidas na área do trabalho favoreceram os trabalhadores brasileiros.
Vargas ficou conhecido como “pai dos ricos e mãe dos pobres”, pois ele tinha uma grande capacidade de jogar nos dois lados, na elite e no proletariado (parte mais pobre de uma nação). Assim ele fez uma verdadeira revolução no governo brasileiro implantando o Estado Novo, conhecido como a “ditadura” Vargas, onde tudo o que acontecia era bom para a elite brasileira.
Governo provisório (1930-34) - fatos marcantes:
A Revolução constitucionalista de SP (1932): a pretexto de democratizar e constitucionalizar o país, os cafeicultores de SP tentaram voltar ao poder. Foram duramente reprimidos. Vargas, numa atitude claramente populista, concilia-se com os vencidos: nomeia paulistas para cargos chaves e mantém a política de valorização do café.
A constituição de 1934: inspirada na constituição democrática de Weimar (Alemanha), a 3ª constituição brasileira foi promulgada com as seguintes características: federalismo, eleições diretas (a partir de 38 - até lá Vargas seria o presidente) e secretas, voto feminino, representação classista no congresso e leis sociais (salário mínimo e legalização dos sindicatos). Apesar dos avanços, ela não tocou na estrutura agrária e nem regulou as leis sociais o que impedia sua aplicação.
Governo constitucional (1934-37) - fatos marcantes:
A "Intentona" Comunista (1935): as contradições sociais aguçadas com o desenvolvimento industrial fortaleceram o partido comunista. O objetivo do PC era criar alianças com setores mais progressistas da sociedade por isso criou a Aliança Nacional Libertadora (ANL) com um programa nacionalista, antifascista e democrático.

Com a repressão de Vargas a ANL, os comunistas passaram a preparar uma insurreição armada. Devido a não participação popular, a Intentona terminou em uma "quartelada" fracassada liderada por Prestes. Os dois anos que se seguiram foram marcados pelo fechamento político (estado de sítio) que prenunciava a ditadura que se iniciaria em 1937.
A ascensão da ideologia fascista: A Ação Integralista Brasileira (AIB), liderada por Plínio Salgado, foi a expressão típica do modelo fascista no Brasil. Propunha o culto ao seu líder e uma retórica agressiva anticomunista e nacionalista. O integralismo apoiou entusiasticamente o Golpe de 37, no entanto, Vargas não dividiu os privilégios do poder com a AIB.
O plano COHEN: Em determinado momento, o governo anunciou ter descoberto um plano comunista subversivo e o utilizou para dar o golpe de estado em 1937 cancelando as eleições de 1938. Na verdade, o plano era falso e foi apenas o pretexto para a ditadura. Iniciava-se o ESTADO NOVO.
O Estado Novo (1937-45) - fatos marcantes:
A Constituição de 1937 (a "Polaca"):outorgada e fascista. Estabelecia que o presidente teria o poder nas mãos enquanto não se convocasse um plebiscito para aprová-la (o que não aconteceu).
A ditadura: os partidos foram suprimidos, o legislativo suspenso, a censura estabelecida pelo Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), centralizaram-se as funções administrativas através do Departamento de Administração do Serviço Público (DASP), as liberdades civis deixaram de existir.
A economia: aprofundamento da industrialização através do processo de substituição de importações nos setores de bens de consumo não duráveis (tecidos e alimentos) e, principalmente, dos bens intermediários (metalurgia e siderurgia). O estado arcou com o ônus da industrialização numa demonstração de nacionalismo econômico: foram criados a vale do rio doce, a siderúrgica nacional e o conselho nacional de petróleo (nacionalização do refino, não a estatização).
A questão social: criou-se o salário mínimo (1940), a Consolidação das Leis Trabalhistas (1943) e os sindicatos passaram a ser controlados pelo ministério do trabalho. Deixava-se claro a combinação entre paternalismo estatal e fascismo. O estado passava a controlar as relações entre capital e trabalho (CORPORATIVISMO).
A 2ª guerramundial e a queda de Vargas: até 1941, o Brasil manteve-se neutro na guerra com declarada simpatia pelos fascistas.

Em 1942, porém, a ajuda americana para construção da usina de Volta Redonda foi decisiva para que Vargas declarasse guerra ao EIXO. A contradição entre a política externa e a realidade interna do regime se torna patente forçando a abertura do regime.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Guerra Fria

Trabalho – 9º ano – Nesfa
Tema: Guerra Fria e seus desdobramentos
1º Grupo: apresentação em 03/07/12

Guerra Fria
O grupo deverá montar uma apresentação de slides ou vídeo sobre o tema contendo:
·         Conceito de Guerra Fria
·         Reconstrução da Europa e formação dos dois blocos (Plano Marshall, Comecon, Otan e Pacto de Varsóvia)
·         A divisão da Alemanha
·         A construção do Muro de Berlim
·         A coexistência pacífica e o macarthismo

2º Grupo: apresentação em 05/07/12

Revoluções Socialistas
O grupo deverá montar uma apresentação de slides ou vídeo sobre o tema, contendo:
·         Revolução Chinesa (antecedentes da revolução, processo revolucionário, quem foi MAO TSÉ-TUNG,  Revolução Cultural, situação atual)
·         Revolução Cubana (antecedentes da Revolução, principais mudanças no país, quem foi Fidel Castro e Che Guevara, situação atual)

3º Grupo: apresentação em 06/07/12

Transformações Culturais no pós-Segunda Guerra

O grupo deverá montar uma apresentação de slides ou vídeo sobre o tema, contendo:
·         Movimento Feminista (principais reivindicações das mulheres)
·         Desigualdade racial e a luta de Martin Luther King
·         Movimento Hippie (características e o que pretendiam)
·         Contracultura ( o que foi, principais artistas, exemplos musicais)

domingo, 10 de junho de 2012

Primeira Guerra Mundial

Responda as questões abaixo, deixando um comentário nessa postagem.
Mas atenção!!! Não se esqueça de colocar seu nome, ano e turma em seu comentário. Valerão as postagens realizadas até dia 22 de junho de 2012.

Observe os mapas ao lado. Eles mostram a Europa antes da Primeira Guerra Mundial e após 1917, com os tratados do pós-guerra.

Questão 1: Quais as principais mudanças geopolíticas que você percebeu nessa comparação? Que países desapareceram e quais surgiram?

Questão 2: Além do Tratado de Versalhes, cite outro tratado do pós-guerra e sua principal determinação.


Questão 3:
Você fará agora uma atividade lúdica. Acesse o link abaixo e participe do jogo que é ambientado na Primeira Guerra Mundial. Após realizar o jogo, responda as questões:
- Com o conhecimento adquirido até agora, você considera que o jogo possui uma boa interpretação ou visão da Primeira Guerra Mundial?
- O que você apontaria para melhorar o jogo?
- Você considera que existe aprendizagem em um jogo dessa natureza? De que forma?

Link do jogo: http://acao.jogosloucos.com.br/jogos-de-primeira-guerra-mundial.html

BOM  TRABALHO!!!

terça-feira, 5 de junho de 2012

O ciclo do ouro no Brasil

Veja a apresentação de slides sobre o ciclo do ouro no Brasil através do link:

Responda as seguintes questões deixando seu comentário nessa postagem!!!
Mas atenção!!! Você deverá colocar no comentário seu nome completo e o ano e turma na qual estuda.
Valerão somente os comentários postados até dia 18 de junho.

Questão 1:
Assunto: Economia mineradora

Ano
Total (Kg)
Ano
Total (Kg)
1700-1710
29400
1750-1759
141880
1711-1720
65000
1760-1769
101290
1721-1729
80500
1770-1779
84485
1730-1739
115670
1780-1789
55975
1740-1749
144795
1790-1799
44545


(Fonte Virgílio Noya Pinto. O ouro brasileiro e o comércio anglo português. São Paulo, Nacional, 1979, p.114.)

A tabela acima refere-se à produção de ouro na sociedade mineradora do século XVIII.
A partir das informações contidas na tabela e da realidade da sociedade mineradora, o que podemos concluir em relação ao período maior e menor produção de ouro no Brasil?

Questão 2:
Assunto: Brasil Colônia

O ouro brasileiro que foi parar na Europa, em pagamento dos artigos importados legalmente ou contrabandeados, causou profundas repercussões na economia internacional.
Construa uma sentença historicamente correta utilizando todos os termos contidos no retângulo abaixo:

Inglaterra
ouro das Gerais
Revolução Industrial

Questão 3:
Assunto: Brasil Colônia

Além do ouro, o diamante foi outra riqueza bastante explorada no Brasil Colonial. A partir de 1739, a Coroa instituiu o sistema de contrato, entregando a exploração a um contratador. O mais famoso  contratador foi João Fernandes de Oliveira, que se envolveu com Chica da Silva, uma negra que conquistou sua liberdade e tornou-se poderosa no Arraial do Tijuco.

Jorge Benjor, cantor e compositor brasileiro, cantou em homenagem a esta mulher negra, ex-escrava, que se destacou em uma sociedade de valores “brancos”.

Chica da
Chica da
Chica da Silva
A negra.

Chica da Silva, a negra,
A negra,
De escrava a amante, mulher
Mulher,
Do fidalgo tratador João Fernandes.

A Imperatriz de Tijuco
A dona de Diamantina
Morava com sua corte
Cercada de belas mucamas
Num castelo na Chácara da Palha

De arquitetura sólida
E requintada
Onde tinha até
Um lago artificial
E uma luxuosa galera
Que seu amor João Fernandes, o contratador
Mandou fazer só para ela.
Muito rica e invejada,
Temida e odiada,
Pois, com suas perucas,
Cada uma de uma cor,
Jóias, roupas exóticas,
Das Índias, Lisboa e Paris,
A negra era obrigada
A ser recebida
Como uma grande senhora,
Da Corte do Rei Luís.

Chica da
Chica da
Chica da
Chica da Silva
A negra,
A negra.

Observe que a sociedade mineradora era um pouco mais flexível. O exemplo de Chica da Silva nos mostra esta realidade, uma vez que esta mulher negra, ex-escrava, conseguiu realmente ascender socialmente.

a)       RETIRE do texto uma frase ou característica que mostra que na sociedade mineradora havia mobilidade social.
b)       RESPONDA e JUSTIFIQUE: a possibilidade de mobilidade social que se observava na sociedade mineradora também ocorria na sociedade açucareira?

BOM TRABALHO!!!